

História pública, Memória do Holocausto, Pesquisa e Educação
O NEPAT
[Núcleo Brasileiro de Estudos de Nazismo e Holocausto]
é uma iniciativa independente de historiadoras.
É um grupo formado, produzido e encabeçado apenas por mulheres.
Nosso objetivo é promover conteúdo acessível e de qualidade sobre o nazismo e o Holocausto e incentivar a educação e pesquisa sobre esse tema no Brasil.

Núcleo Brasileiro de Estudos de Nazismo e Holocausto

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Últimas notícias
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Acabou de ser lançado o The Routledge Handbook to Auschwitz-Birkenau, no qual contribuímos com o capítulo “The Meaning of the Barbed Wire: Auschwitz’s Place and Holocaust Memory in Brazil”.
Nosso capítulo se baseia em uma pesquisa realizada em livrarias brasileiras para analisar como livros sobre nazismo são expostos e categorizados — incluindo diferenças nas traduções dos títulos — e o que isso pode revelar sobre a memória do Holocausto no Brasil.


![“Pouco antes da invasão, Hitler havia garantido a não intervenção do ditador russo Josef Stálin, assinando cláusulas secretas de um Pacto Alemão-Soviético [...] que acertou a repartição da Polônia entre os dois Estados ao longo de uma linha de demarcação combinada. Nas primeiras duas semanas após a invasão alemã, Stálin se contivera [...]. Mas, quando ficou claro que a resistência polonesa fora rompida, a liderança soviética autorizou o Exército Vermelho a se deslocar para dentro do país a partir do leste. Stálin estava ávido para agarrar a oportunidade de reaver o território que pertencera à Rússia antes da Revolução de 1917” (Richard Evans, “O Terceiro Reich em Guerra”)
📅 Na madrugada de 24 de agosto de 1939, ocorreu a assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop, também conhecido como Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético ou simplesmente Pacto Nazi-Soviético, que determinou a neutralidade da Alemanha e da União Soviética em caso de conflito. Apesar de ter ocorrido no dia 24, o documento foi datado com o dia 23 de agosto. O tratado foi assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros Joachim von Ribbentrop, representando a Alemanha, e Viatcheslav Molotov, pela URSS.
Além de firmar um acordo para que não houvesse agressão entre os envolvidos, também ficou estabelecido o não-alinhamento com países inimigos de nenhuma das partes.
O pacto contava, ainda, com uma cláusula secreta que determinava a divisão da Polônia entre a Alemanha e a União Soviética, de acordo com uma linha de demarcação previamente combinada. A invasão alemã ocorreu no dia 1º de setembro e a soviética, no dia 17 do mesmo mês. A fronteira final no território polonês ocupado por ambos os países foi definida em 28 de setembro de 1939, a partir de um novo tratado.
O Pacto Molotov-Ribbentrop foi estratégico para a Alemanha, que pôde se concentrar apenas na frente ocidental de batalha quando da declaração de guerra. O acordo, entretanto, foi rompido quando a Alemanha invadiu o território polonês ocupado pela URSS, na Operação Barbarossa, em 22 de junho de 1941.](https://scontent-sea5-1.cdninstagram.com/v/t39.30808-6/486780565_1306443294254501_1744468521040700786_n.jpg?stp=dst-jpg_e35_tt6&_nc_cat=105&ccb=7-5&_nc_sid=18de74&efg=eyJlZmdfdGFnIjoiRkVFRC5iZXN0X2ltYWdlX3VybGdlbi5DMyJ9&_nc_ohc=QVqM7Q08ELUQ7kNvwExIYdb&_nc_oc=AdmE7HLyVv-efD7hKcIrxjf_byY23FeWXvGia9fNmhHkIBUuIkhxrNXYXB5TGWn5P3Y&_nc_zt=23&_nc_ht=scontent-sea5-1.cdninstagram.com&edm=ANo9K5cEAAAA&_nc_gid=4FheQuRQVXaO9Ahi99uUlQ&oh=00_Afid0Q_jxlIGZiAqBkuerm8ph7vzx3_1dAZwQDiSvHa8-g&oe=692981F8)

![“[...] esses jogos estão entre um dos poucos empreendimentos da era nazista que muitos alemães ainda hoje acreditam refletir um lado mais “positivo” da Alemanha de Hitler. [...] Ancorando essa visão demasiadamente favorável dos jogos está a crença generalizada de que as Olimpíadas de 1936 não foram em grande parte contaminadas pela ideologia nazista e representaram um breve momento de tolerância e sentimentos agradáveis - um oásis de decência - em meio aos doze anos de pesadelo do regime Nacional Socialista.” (David Clay Large, Nazi Games: The Olympics of 1936)
📅 Os nazistas não perderam a oportunidade propagandística que os Jogos Olímpicos de 1936 ofereciam. A organização do evento intencionava criar a imagem de uma Alemanha forte e unida e demonstrar que o país havia se recuperado das instabilidades políticas do pós-guerra; tudo graças aos nazistas, claro. Foi um importante momento de legitimação da ditadura de Hitler, interna e externamente.
Devemos nos lembrar que, dentro da ideologia nazista, o esporte estava ligado aos ideais de superioridade racial. A exclusão dos “não-arianos” dos esportes estava em vigor desde 1933. Os atletas judeus não podiam participar de associações e clubes, ou usar instalações esportivas alemãs para treinar.
À medida que as Olimpíadas se aproximava, um movimento de boicote começou a ganhar força, sobretudo nos Estados Unidos, em protesto à discriminação dos judeus pelo regime nazista. A campanha não teve sucesso, mas a pressão levou o governo alemão a camuflar seu antissemitismo, removendo placas anti-judaicas e censurando a imprensa alemã.
Esse verniz de respeitabilidade, contudo, não impediu os nazistas de implementar políticas de discriminação racial. Em julho de 1936, um mês antes da abertura dos Jogos, a população roma de Berlim foi presa e internada no campo de concentração de Marzahn, nos arredores da capital.
Os Jogos de 1936 foram a maior edição do evento até então e apesar das vitórias notáveis de atletas negros, como Jesse Owens, e de atletas judeus de vários países, os alemães conquistaram 89 medalhas. Vários dos visitantes expressaram sua admiração com a grandiosidade do espetáculo orquestrado pelos nazistas.](https://scontent-sea1-1.cdninstagram.com/v/t39.30808-6/486789189_1306443307587833_7889113433668240732_n.jpg?stp=dst-jpg_e35_tt6&_nc_cat=101&ccb=7-5&_nc_sid=18de74&efg=eyJlZmdfdGFnIjoiRkVFRC5iZXN0X2ltYWdlX3VybGdlbi5DMyJ9&_nc_ohc=38DQwRewkZoQ7kNvwFSAM7H&_nc_oc=AdmpmacuVkC3AbgUMa77zuabzIipgbQzA3MyWGFsmoNZAvppf94y5EezOI3cEoP1Xi4&_nc_zt=23&_nc_ht=scontent-sea1-1.cdninstagram.com&edm=ANo9K5cEAAAA&_nc_gid=4FheQuRQVXaO9Ahi99uUlQ&oh=00_Afirg8oLZq2GBVtVcHwhnwurVwBmZzoxalcQ_br9kXvfmQ&oe=69295CFE)







![#73 - The Nazi cultural revolution [Interview with Johann Chapoutot]](https://static.wixstatic.com/media/55fe11_780f91f886544b1dafb8ca87e3001c0e~mv2.png/v1/fill/w_250,h_250,fp_0.50_0.50,q_35,blur_30,enc_avif,quality_auto/55fe11_780f91f886544b1dafb8ca87e3001c0e~mv2.webp)
![#73 - The Nazi cultural revolution [Interview with Johann Chapoutot]](https://static.wixstatic.com/media/55fe11_780f91f886544b1dafb8ca87e3001c0e~mv2.png/v1/fill/w_292,h_292,fp_0.50_0.50,q_95,enc_avif,quality_auto/55fe11_780f91f886544b1dafb8ca87e3001c0e~mv2.webp)
![#72 - SA: Sturmabteilung [Série: Organizações do Terceiro Reich | Episódio 01]](https://static.wixstatic.com/media/55fe11_ecf2b1d8d7b6432c8f4f026194117083~mv2.png/v1/fill/w_250,h_250,fp_0.50_0.50,q_35,blur_30,enc_avif,quality_auto/55fe11_ecf2b1d8d7b6432c8f4f026194117083~mv2.webp)
![#72 - SA: Sturmabteilung [Série: Organizações do Terceiro Reich | Episódio 01]](https://static.wixstatic.com/media/55fe11_ecf2b1d8d7b6432c8f4f026194117083~mv2.png/v1/fill/w_292,h_292,fp_0.50_0.50,q_95,enc_avif,quality_auto/55fe11_ecf2b1d8d7b6432c8f4f026194117083~mv2.webp)